sexta-feira, 27 de março de 2009

Poesia do Cotidiano

Esta poesia é de um autor rioprtensse, Rafael Carvalho
que retrata com uma fidelidade a melancolia da sociedade moderna.



Vitima de Uma Paixão

Essa felicidade moderna
Essa farra de eternidade
Utopia de gente que corre
E morre atrás da verdade

Essas mulheres tão vazias
Esses homens tão banais
Destruindo pro futuro
As reservas naturais

Transei a noite toda e não vi graça nenhuma
A efemeridade me poda o sexo
O vazio do prazer pelo prazer
A futilidade de um contato corpóreo

Não quero a felicidade diária de uma corrente
Tão monótona e enfeitada
Desejo o radicalismo de um amor
E não a utopia de um rótulo criado

O casamento me matou
Me tirou a sanidade
Me podou e decepou
Um vestígio de bondade

A mulher independente
É fatal como fumar
Vai tragando sua mente
E assopra sem pensar


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